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Edição 1206/2007
Téc. Reparador
Edição 2006/2007
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Edição nº.1/2006
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Energia Solar Ricardo Aldabó 162 páginas - 1ª edição - 2002 ISBN: 8588098091 Formato: 14 x 21 Referência: ART-09-1 *** Não Disponível! *** |
O aporte financeiro anual nas áreas de geração e distribuição de energia elétrica é estimado em U$ 800 bilhões, no mundo. A eletricidade é considerada insumo fundamental para o desenvolvimento econômico e social. Apesar disso, 2 bilhões das 5,7 bilhões de pessoas no mundo não têm qualquer acesso à eletricidade.
A demanda mundial por eletricidade cresce rapidamente, mesmo considerando os impactos negativos que acompanham algumas formas de geração convencional, tais como a nuclear e combustível fóssil. Tudo isso conduziu à necessidade da geração de eletricidade alternativa, com os produtores considerando os recursos renováveis para suprir a demanda sem agregar poluição ambiental.
Outro fator estimulante para novas fontes de energia alternativa é a desregulamentação das atividades do mercado de energia elétrica, que incrementa o desenvolvimento de pequenos produtores e também a competitividade entre as grandes concessionárias.
A energia solar é a fonte de energia menos poluente e menos finita conhecida até o momento. Disponível para a humanidade desde o surgimento da vida na Terra, a energia solar nunca foi aproveitada de forma tão eficiente quanto as outras fontes de energia. E isso considerando que todas as outras fontes de energia renováveis apresentam alguma desvantagem. Providenciar um sistema de suprimento de energia solar confiável é uma tarefa que encontra algumas dificuldades e um certo grau de complexidade.
Atualmente, os sistemas de energia solar mais utilizados são os de aquecimento residencial passivo e fornecimento de energia elétrica para equipamentos autônomos remotos. Essas duas aplicações são representações práticas dos dois métodos de aproveitamento da energia solar: sistema térmico e sistema elétrico (também chamado fotovoltaico). O sistema térmico converte a energia radiante do sol em calor, usando esta energia conforme a aplicação desejada. O sistema elétrico converte a energia radiante do sol diretamente em energia elétrica, que pode ser usada como uma fonte de energia comum.
Outros sistemas menos populares, mas efetivos são: aquecimento de água residencial, alimentador para bombas de recalque de água, repetidores de telecomunicações e fornecimento de energia em dispositivos espaciais. Além do desenvolvimento nessas áreas, aplicações de larga escala estão sendo testadas para utilização num futuro próximo.
A radiação solar incidente no limite superior da atmosfera sofre uma série de reflexões, dispersões e absorções durante o seu percurso até o solo, conforme as variações climáticas. A incidência total da radiação solar sobre um corpo localizado no solo é a soma das componentes direta, difusa e refletida.
A radiação direta é a que não sofre mudança de direção além da provocada pela refração atmosférica. A radiação difusa é aquela recebida por um corpo, após a direção dos raios solares ter sido modificada por reflexão na atmosfera. A radiação refletida depende das características do solo e da posição do elemento receptor.
A disponibilidade da energia solar na superfície da terra varia conforme o local e a época do ano. Muitas aplicações exigem tanto uniformidade quanto constância no suprimento da energia. O maior desafio para o projetista de sistemas de energia solar consiste no estudo e previsão da radiação solar, nos meios utilizados para capturar essa energia e na forma de armazenamento.
Algumas das variações são previsíveis: a variação diurna, que é função do movimento de rotação da Terra em torno do seu eixo; a variação sazonal, que é função da inclinação do eixo da Terra; e a variação anual, que é função da órbita elíptica da Terra em torno do Sol. Outras variações significativas são previsíveis por estatística, tal como a incidência média da radiação solar por um período de tempo. Nesse caso, existem os efeitos da formação de nuvens, poluição atmosférica, pó e nevoeiros.
A quantidade de energia incidente sobre uma superfície plana de um metro quadrado, no período de um dia, é em torno de 0,2 kWh/m2. Isso não é muito quando comparado com a intensidade de outras fontes conhecidas de energia. Por exemplo, uma lâmpada incandescente de 100 W possui uma intensidade de 12 kWh/m2 e um forno elétrico de 500 W, intensidade de 25 kWh/m2. Logo, o sistema de energia solar necessita de coletores espalhados por uma grande área para que seu rendimento seja razoável.
O armazenamento também representa um desafio econômico quando comparado com as outras formas de energia disponíveis. Mesmo com essas desvantagens, a energia solar constituí-se atualmente numa importante fonte alternativa de energia.
Capítulo 1: A energia solar
Energia renovável no mundo
Consumo de energia no Brasil
Energia solar
Padrões de normatização
Capítulo 2: A célula fotovoltaica e o coletor solar
Eficiência conforme o material de fabricação
Vida útil do sistema fotovoltaico
Coletor solar
Capítulo 3: Sistemas por concentração de energia solar
Sistema tipo calha
Sistema tipo prato
Sistema tipo torre
Tabela de comparação entre as tecnologias
Capítulo 4: Aplicações básicas
Sistema fotovoltaico autônomo
Potência e energia geradas
Dimensionamento de um sistema
Satélite de energia solar (SES)
Solar Two
Aquecimento de água
Aquecimento combinado de água e ambiente
Refrigeração
Secagem de produtos agrícolas
Destilação de água
Sistema solar marítimo
Sistema de armazenamento baseado em amônia
Concentrador solar a laser
Bombeamento de líquidos
Substituição do chuveiro elétrico
Tanque solar
Phoebus
Sistema fotovoltaico da Estação Ecológica Juréia - Itatins
Sistema fotovoltaico do Parque Ecológico Porto Sauípe
Sistema de bombeamento de água Comunitário
Capítulo 5: Energia e meio ambiente
Custos ambientais
Aspectos sociais
Linhas de transmissão
O desenvolvimento sustentável
Capítulo 6: Instalação com sistema fotovoltaico
Controlador de carga
Baterias
Monitoração do sistema
Inversor
Cargas CA
Sistema de retaguarda (backup)
Proteção contra descarga atmosférica
Capítulo 7: O combustível hidrogênio
Eletrólise por energia solar
Célula de combustível
Apêndice A: Energia hidrelétrica
Apêndice B: Energia solar no Brasil: fornecedores e informações
Glossário
Bibliografia
Ricardo Aldabó - Ricardo Aldabó Lopez é formado em Engenharia Eletrônica, trabalhando em manutenção e desenvolvimento de projetos na área de Geração Hidrelétrica da Companhia Estadual de Energia Elétrica, Rio Grande do Sul, desde 1980. Autor dos livros “Sistemas de Redes para Controle e Automação” (Editora Book Express – Rio de Janeiro – 2000); e pela Artliber – São Paulo: “Qualidade na Energia Elétrica” (2001), “Gerenciamento de Projetos” (2001) e “Energia Solar (2002); artigos na área de projetos e eletrônica com aplicação dirigida a cursos técnicos de nível médio e superior.
>> Site: http://