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Despropósitos Elétricos Paulo Ludmer 112 páginas - 1ª edição - 2002 ISBN: 8588098113 Formato: 16 x 23 Referência: ART-11-3 |
Em Despropósitos Elétricos damos continuidade aos relatos mensais ou crônicas da conjuntura do setor elétrico já organizados pela MM Editora, de 1989 a 1994, no livro Perdas e Gulas Crônicas Elétricas Brasileiras, ao qual se seguiu Crônicas e Correntes Armadilhas Elétricas Brasileiras, sobre o período de 1994 a 1998.
Desta vez apresentam-se, mês a mês, desde o final de 1998 ao início de 2002, a continuação de um trabalho de treze anos em sua primorosa revista Eletricidade Moderna, onde tenho a coluna MOMENTO, a convite do jornalista José Rubens Alves.
Na verdade, a leitura e a releitura do farto material narra a história do setor elétrico brasileiro por uma ótica diferenciada, que é a do grande consumidor industrial. Estabelece a lógica interna e a articulação desse agente da economia, que está interessado em disponibilidade abundante de energia elétrica, com qualidade e competitividade ao usuário.
Não há nada igual a esta trilogia que se completa em Despropósitos Elétricos na literatura e nas bibliotecas brasileiras. Nas prateleiras encontram-se com abundância produções acadêmicas, algumas eivadas de preconceitos ideológicos contra os setores industriais eletro-intensivos. Abundam também fartas produções governamentais, umas pasteurizadas, outras às vezes triunfalistas e assépticas. Há também muitos textos oriundos de executivos de concessionárias, legítimos, mas com o viés de ofertante, freqüentemente desrespeitando o primado do consumidor enquanto razão de ser de todo o setor.
Vale dizer, Despropósitos Elétricos é ímpar, singular e valioso, porquanto constitui a única voz, para leigos e estudiosos do assunto, de um ponto de vista essencial: o do grande consumidor industrial que representa 20% da carga elétrica do País; é autogerador e produtor independente; é comercializador; e, sobretudo, é nuclearmente diferenciado na medida em que seu core business é fabricar metais, químicos e petroquímicos; papel e celulose; cimento; vidros e outros itens da base da cadeia produtiva.
Ignorantemente e historicamente discriminada no Brasil — onde ser grande é uma qualidade negativa no inconsciente coletivo —, a voz do grande consumidor se realça em Despropósitos Elétricos. No livro vêem-se fatos ignorados pela mídia, que se interessou pelo assunto somente nos apagões circunstanciais e no recente racionamento em curso desde junho de 2001, à exceção da região Sul, menos afetada.
Convém lembrar que Despropósitos Elétricos traduz um esforço organizado e coeso de indústrias, cujo negócio é fazer seus produtos, mas que se viram obrigadas a entrar fundo, tanto quanto possível, em todos os problemas e desafios do setor elétrico, tornando-se interlocutor fundamental e imprescindível à organização da economia brasileira como um todo.
No transcurso do período aqui recoberto, a coluna MOMENTO, da Eletricidade Moderna, foi referência para leitores no chão das fábricas onde tocam a produção industrial nacional. Mas MOMENTO atingiu comprovadamente altos dirigentes do governo, reguladores, políticos, diplomatas, acadêmicos, empresários de todos os segmentos, jornalistas e formadores de opinião, que adquiriram o hábito de buscar o conteúdo uma vez mais aqui organizado.
1998
Nós, os reféns da portaria 459 - novembro de 1998
Os absurdos que empacam o setor - dezembro de 1998
1999
O futuro da energia interruptível - janeiro de 1999
A economia e o cenário energético - fevereiro de 1999
O blackout histórico - março de 1999
Quem são os culpados pelo blecaute? - abril de 1999
Gastança, impostos e tarifas - maio de 1999
Furnas: por que não vender? - junho de 1999
O gás natural e o país inviável - julho de 1999
A transição e a ausência de competição - agosto de 1999
Resgatando o livre mercado - setembro de 1999
Térmicas: só anunciá-las resolve? - outubro de 1999
Chuva, gênero de primeira necessidade - novembro de 1999
Será que vai chover? - dezembro de 1999
2000
Os danos da seca, e da inação - janeiro de 2000
Polêmica nas tarifas de energia - fevereiro de 2000
Novidades no projeto Reseb - março de 2000
As térmicas e seus efeitos - abril de 2000
Novo modelo: como fica a transmissão? - maio de 2000
Integração energética latina - junho de 2000
O futuro do preço dos energéticos - julho de 2000
Agosto: mês de tensão no setor - agosto de 2000
Térmicas: dolarizar é solução? - setembro de 2000
O presente da futura integração - outubro de 2000
Abençoadas chuvas de outubro - novembro de 2000
Um ano bom, mas nem tudo é cor-de-rosa - dezembro de 2000
2001
A operação e a vida da resolução 456 - janeiro de 2001
Fevereiro: previsões e reversões - fevereiro de 2001
Racionamento: quem são os responsáveis? - março de 2001
Divagações sobre a crise do setor - abril de 2001
Impactos da falta de energia - maio de 2001
Gerenciando o racionamento de energia - junho de 2001
A crise do setor energético e seus personagens - julho de 2001
A história dos subsídios à indústria - agosto de 2001
A luta dos grandes consumidores - setembro de 2001
A ineficiência dos tarifaços de ocasião - outubro de 2001
O novo cenário mundial do setor elétrico - novembro de 2001
Conseqüências do protocolo - dezembro de 2001
2002
Os entraves do modelo do setor - janeiro de 2002
Energia mais cara para a indústria - fevereiro de 2002
Paulo Ludmer - Paulo Ludmer, paulistano, nascido em 1944, engenheiro, jornalista, professor, artista plástico, músico, escritor e psicodramatista. Autor de vários livros: Línguaçodada, Editora Massao-Ohno, 1994; Perdas e Gulas – Crônicas Elétricas Brasileiras, MM Editora, 1994; Crônicas e Correntes – Armadilhas Elétricas Brasileiras, MM Editora, 1998; Outrarias, Editora Massao-Ohno, 1998; Alcinhas, Editora Massao-Ohno, 2001; e prêmios literários: União Brasil de Escritores, Rio de Janeiro, 1995; Casa da Palavra, 1996; Litteris, 1998; O Capital (Sergipe), 1998.
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